(Texto dedicado ao eterno e saudoso Sambista Roberto Ribeiro)
Dentro da eternidade e a cada instante,
não deixarei que o samba morra em mim,
construirei versos na dimensão do espaço azul brilhante,
na apoteose do palco estrelado, minha voz, repique e tamborim.
Minha presença estará na melodia de um sambista-campista,
que ama a tradição do Boi Pintadinho, o Goytacaz, a folia,
que partilha seu tempo sem hora, em roda de viola,
que ao samba se doa cantando saudades de outrora.
Serei aquele que ama o Botafogo, o Império Serrano,
que ao partir, entrega a chave do destino ao seu melhor amigo,
-Alex Ribeiro, compositor, intérprete e filho-
semente nobre, que herda os passos do meu caminho.
No infinito dos meus versos, traços e linhas de Liette de Souza,
parceira-amiga, compositora em tantas canções na passarela da vida.
Mar de rosas que fez minha historia acontecer,
elo, família, presente nas letras e músicas de minha autoria.
No fraseado do samba-antigo, lembranças que não envelhecem jamais,
onde cantarolar “acreditar”, é reviver um amor que a vida consagrou,
ao som de Roberto Ribeiro, sambista e cantor,
que hoje mora nos braços da paz.
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